quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 | By: SparrowLetters

Um ano...

...ou menos que isso, basta pra se perceber a veracidade do famoso dito:
- O tempo se encarrega de mudar tudo.

Por certas vezes, é até bizarro olhar de volta à um passado não muito distante, e enxergar, como as coisas e pessoas acabam se tornando um exato "inverso" do que fora outrora.
Naquela época, relevara o medo do fim, e quisera por alguém no eixo do meu querer.
Talvez por tanto querer - e isso geralmente cega os instintos - deixara levar pelo sentimento vicioso. Por vezes e vezes, com a suposta "cegueira", foi impossível esquivar dos lapsos de verdade.
E esses doem...
A reveladora percepção dói, principalmente quando se quer acreditar unicamente nas idéias e planos que forjamos.

Enxergamos que os planos que fizemos, eram torpes e fracos demais pra sobreviver.
Enxergamos que alguém pode ser amado, com a mesma intensidade que pode revidar com descaso.
E então... aquele alguém que segurou o eixo do teu mundo, mostra-se inapto, indigno de tal posição.

A porta aberta, redimensiona o vazio que se instalara.
Mas daí você olha pra trás... vê como as coisas mudaram... e ri...
Simplesmente ri...
Ri de como a percepção da realidade era imatura.
De como se esperava tanto de alguém ou alguma coisa que nunca fora mais do que... nada.

E então ri por último... ao perceber que as mudanças implicadas pelo ocorrido, te fizeram menos tolerante à futilidade, imaturidade, coisas banais e idéias torpes.



Parabéns... você Cresceu.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010 | By: SparrowLetters

Apenas saiba...


... que eu ainda não me acostumei à idéia de olhar através da porta, e lembrar que por ela, você não passará mais.
Não culpo a vida ao rótulo da injustiça, por você ter partido tão de repente, mas os fatos me surpreenderam tanto, que ainda é confuso aceitar o que se prostra à minha frente.
Não remoerei o fato de ao menos poder ter te dito um "eu te amo". Realmente eu não poderia imaginar.

Mas ao invés disso, me lembrarei.
Lembrarei dos domingos, onde durante o almoço, a gente ria sem se dá conta de como a vida, nas coisas mais simples, vão fazer falta daqui pra frente.
Me lembrarei, das conversas, às vezes até torpes de certo modo, mas em outros momentos, se tornavam uma lição de caráter e hombridade.

O fato é que agora você partiu, e a porta não se abrirá mais pra você entrar.
Os domingos serão menos felizes sem as suas histórias.
O sorrisos por vezes, serão acompanhados por lágrimas.
Porém diante de tudo isso eu agradeço...
Mesmo após a sua partida, você me ensinou.
A ser mais forte, a enxergar de perspectivas diferentes, a crescer, a ser um homem melhor, me espelhando na imagem que guardo de você.
Por isso te agradeço.

E aquele "eu te amo" que acabou ficando pra depois... onde quer que você esteja agora, saberá que te digo agora com a minha alma, com meu coração.



"Não sei quantos anos se passarão, mas é questão de tempo, até que teu abraço me encontre novamente"
terça-feira, 24 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Não entenda mal...


... tem caminhos nessa vida, sinuosos e traiçoeiros, e estes, me impuseram uma mutação afim de resistir caminhar sobre eles.
Eu passei muito tempo correndo e me cansando nessa ida sem volta, eu não podia voltar atrás, entenda. Ao menos uma bifurcação que me desse a opção, que me distraísse da monotonia, ao menos um campo verdejante onde a brisa pudesse levar por instantes as minhas mágoas. Me fora privado.

Com o tempo eu percebi uma alternativa. Eu tentei voar. Talvez lá de cima, eu pudesse ver as coisas com mais clareza. Talvez acima das nuvens escuras, o calor do sol e a calmaria da brisa, me trouxessem um lampejo que me faria despertar à uma perspectiva nova.
Ledo engano...
A possibilidade de voar pra longe das tempestades, me fizeram almejar alçar vôo aos céus, pra cada vez mais longe. "Minhas asas" seriam tudo o que eu necessitaria pra viver em paz.
"Minhas asas" se partiram. Em rodopios espiralados, eu pude ver num relance cada momento da minha vida.
Um flash que incendiou nas memórias, as maiores vitórias, e as mais decepcionantes perdas.

O chão nunca fora tão bem-vindo outrora. Deixei me levar e constatei que jamais devia olhar pra trás, ou burlar o destino de continuar seguindo tal caminho. Me dei conta que enquanto estivera perdido em meu delírio de me afastar do chão. Eu vira que logo a frente meu caminho se expandia em algo que parecia com aquilo intensamente buscado por mim.

Pressa fora meu defeito, minhas asas jazem quebradas... meu caminho se perdeu mais uma vez.
domingo, 15 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Ok, vamos lá...

... enxerguemos por uma nova perspectiva os fatos [outra vez].

O fato sabido é que eu estou farto de hipocrisias e dissimulação. Hoje realmente eu sou o que restou, ou como quiser, o que não foi ignorado, destruído ou sentenciado a permanecer invisível.
Por mim tanto faz, tô pouco me fodendo pro fato de você me ver ou não, qualquer um... eu não ligo.

Opniões alheias hoje pra mim significam o mesmo que saber que o juros do preço do tomate subiram.
Hoje eu sou assim, se não gosta, faça da mesma forma como eu. Ignore e trate como se fosse um ninguém. Isso mesmo, da mesma forma como eu vejo você.
Se gosto do meu jeito ou algo do tipo, legal, bacana saber. Só não vacila. Passei por um treinamento intensivo de guardar rancor e sede de vingança.



Faça-me o bem, e eu te retribuirei.
Faça-me algum mal, e eu serei duas, até 3 vezes pior ;}

A propósito... foda-se esse monte de besteira que eu acabei de escrever e o que você achou disso ;}
domingo, 8 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Talvez um dia...

... nos encontraremos e nos estranharemos. A vida durante os meses se encarregou de mudar cada idéia antiga.
Talvez passemos um pelo outro, e nem nos daremos conta do ocorrido, ou talvez só seja uma desculpa pra fingir que isso não tenha acontecido.
Um dia talvez tudo isso seja uma consequência de atos impensados que ambos se quer fizeram questão de refletir sobre ela.


Mas ainda assim vale lembrar que futuro não aconteceu. A distância e o descaso não influenciam de maneira definitiva.
Nada é definitivo, é tudo relativo.
Mesmo que a idéia de ir embora por aquela porta sem olhar pra trás e se importar com nada lhe pareça agradável, tentadora, ainda há espaço pra reflexão das possíveis consequências.







E se nada disso ainda fizer sentido, eu ainda brindo. Sozinho num dia entediante, sentado numa cadeira escrevendo cartas que nunca chegaram às tuas mãos... ainda assim eu brindo, sorrio e relembro os momentos que me fizeram rir, chorar, e hoje rir por isso.

vai saber...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Cansei...

... não existe mais possibilidade de levar as coisas dessa maneira.
Extrapolei qualquer limite de retardar os fatos que batem à porta.
Insandeci, confesso, mas recobrei os sentidos ao olhar pra trás, e ao redor, quando olhei pras verdades que sempre quis esconder de mim mesmo.

Pela última vez, prometo esse verso... e dessa vez, não será uma promessa quebrada. É uma jura pra mim mesmo, e minha jornada só depende dela.




Me perdi nesse caminho ao cruzar os teus passos. Mergulhei de cabeça sem me perguntar se a profundidade era segura, ainda assim me atirei. O turbilhão e as ondas me fizeram perder e esquecer quem eu fora outrora... mas por fim, retorno à praia pra recomeçar.
Vou embora, com a certeza de não mais olhar pra trás.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

É fácil perceber...


... na sutileza de cada atitude minha, que nelas eu imprimo livremente o meu maior desejo.
Talvez na minha intenção de mudança, eu consiga reaver aquilo eu almejo.

Eu creio no crescimento... não físico, mas da alma, da consciência... amadurecimento.
Eu creio que eu alcancei... eu mudei.




Joguei fora todo e qualquer vestígio de alguem que um dia eu fui, tento resgatar apenas as essências daquilo que me fazia uma pessoa agradável aos demais... mas isso nunca foi relevante não é?
sexta-feira, 30 de julho de 2010 | By: SparrowLetters

Recomeçar...


...porque as feridas, sempre irão se abrir. As cicatrizes, sempre irão nos acompanhar. As decepções, continuaram a nos ensinar. E a vida... aaah... a vida não vai me esperar.
E eu não vou ficar parado, esperando que meus medos diminuam pra eu poder arriscar me atirar num mar sem temer os corais.

Um passo de cada vez, é assim que tem que ser.
Depois de cada noite escura, eu revejo o sol nascer...
É assim que eu vou viver.
sábado, 10 de julho de 2010 | By: SparrowLetters

Quando toda a esperança se esvai...


... nos encontramos acorrentados em meio às situações que criamos em nossa mente, sobre infinitas possibilidades de uma maneira alternativa de ter feito as coisas caminharem por um caminho alternativo.
E na falta dessa esperança, tenho lutado com o resto de força que me sobrou tentando me manter erguido, quando existe a sensação de que meio mundo tem caído sobre os meus ombros.
Minha força continua esvaindo, e sinto ela escorrer pelas mãos, como se tentasse conter simples gotas d'água.

- tomei a primeira estrada que vi na minha frente, os dias vão passando e ela continua deserta, nublada, chuvosa... eu já não posso mais voltar... eu já naum sei se posso continuar...
quinta-feira, 8 de julho de 2010 | By: SparrowLetters

.Vamos comemorar...


... Um amor encontrado, um destino marcado, a felicidade intensamente sentida...
A tristeza da perda, a decepção de perceber que naum significou nada, e a certeza de que pra você, infelizmente, significou... e ainda significa.

Quanto tempo mais, será necessário brindar a guinada na vida, que embora no passado, foi marcada a ferro em braza no meu peito?
A resposta se perdeu... junto à minha vontade de procurar por ela.


Feliz Ruínas (^).
quarta-feira, 7 de julho de 2010 | By: SparrowLetters

Levo comigo...


Cada instante vivido. Esses, de fato, tiveram importância marcante em mim.
E não há como negar que houve amadurecimento, aprendizados. Me fez crescer.
A saudade já me consumiu, mas foi preciso que ela destruísse toda e qualquer parte minha que representava a velha maneira de enxergar a vida. Hoje a saudade é boa. Ainda dói, mas uma dor suportável em vista dos benefícios adquiridos.
... E mesmo depois desse tempo transcorrido, ainda posso me impressionar como continua a ser parte de mim. Uma parte que já quis arrancar a qualquer custo, mas hoje vejo que ainda me beneficia. Eu cresço, aprendo e sou capaz de ver as coisas por um ponto de vista totalmente novo.
Alcancei a habilidade de poder levar comigo só o que foi bom.



Obrigado.
terça-feira, 6 de julho de 2010 | By: SparrowLetters

Era tudo assim...

Era maior que tudo, e o que por fim se tornou?
Talvez apenas ruínas e cinzas... mas eu aprendi a recomeçar.
E as cinzas? E guardo comigo, pra poder me lembrar sempre de um passado onde finalmente eu me encontrei, e isso... vai ficar pra sempre.
quinta-feira, 24 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

O espelho...

... tem mostrado um reflexo distorcido de mim. Não consigo mais me reconhecer, ao menos olhar nos olhos. O asco de lembrar atitudes que jamais pensara em tomar.
O que eu fiz de mim mesmo? O que eu sou odeia e repudia o que me tornei.
A depressão da alma e o fundo do poço, talvez tiveram o poder de revelar um lado obscuro que eu nunca quis conhecer, e deixar enterrado dentro de mim.
Hoje cavo a cova onde jazerá esse lado, cruel, intolerante e descompromissado.
Esse fantasma não vai assombrar mais meus sonhos, minha consciência. Hoje ele morre aqui, um pedaço de mim que jamais quero encontrar novamente.

Recolho os cacos desse espelho quebrado. Os cortes profundos serão uma chaga pra mostrar que um pude passar por cima de alguem que me assustou mais do que qualquer pessoa: Eu mesmo.



O único perdão que pode me dar a redenção, eu acho que não vou ter mais.
Meu fardo é carregar as consequências que meus próprios atos trouxeram. É a minha cruz, só cabe a mim carregá-la, em silêncio.
segunda-feira, 21 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

... E hoje eu sei,

Da dualidade que existe no sentimento mais forte que há.
Um amor que muda a tua vida, realmente muda em todos os aspectos. Te transforma numa pessoa melhor, mas te vicia, e a abstinência dele te transforma numa pessoa diferente. Não pior, mas em alguém mais frio e alheio a qualquer coisa que não se refira a você.

Hoje e não me importo mais com nada... além de mim mesmo.
domingo, 20 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

Bem, eu tô indo nessa...

Deletei tuas fotos e mensagens, abdiquei de qualquer indício teu que eu ainda pudesse remoer na minha memória, agora... alguem sabe esquecer o que está no coração e não na cabeça?

- tudo bem, vou tocar violão.
sexta-feira, 18 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

... então deixa o tempo.

- Saber que você deve ficar bem, não significa necessáriamente que você ficar bem.
E as velhas frases como "com o tempo você fica bem", hoje parece cada vez mais sem sentido.
Você nota que meses se decompõem em dias. E o que existia, ou se subverte em desprezo, ou simplesmente deixa de existir, porque atitudes conseguem te fazer enchergar a real natureza das coisas.
Mas em todo caso, é bem verdade que com o tempo, tudo vai se esvaindo, e se transformando em névoa, e o vento que hoje me ataca, é o mesmo que vai se encarregar de levar essa névoa que restou pra longe. E depois disso... não restar nada é a melhor, e a mais saudável opção.





Se olhar pra trás e ver que os fantasmas ainda te ferem, tenha a única certeza de que talvez seja só um pesadelo... Você vai acordar e perceber que você está bem, ainda é forte, e aquele sonho ruim não passou de um sonho, não significou nada e não vai te ferir mais.
quarta-feira, 16 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

... Algumas músicas.

- Por certas vezes, me surpreende o poder de uma música trazer a tona coisas como: Letras que te dizem exatamente o que você precisa ouvir, ou lembranças de um passado bom, onde você reconhece que ao menos uma vez, você pôde ser feliz de verdade. Algumas músicas trazem consigo, trechos em que você econtra tudo o que precisa dizer, dito de uma forma mais melodiosa, mas não menos carregada com algum rancor, amor, súplica ou tristeza, como as frases que você sente presa na garganta, mas não sabe as vezes como proferir.
As músicas que me acompanham me fazem recordar do meu passado não muito distante sozinho, de um passado ainda mais recente onde eu tive algo concreto que trouxe uma felicidade única, e que feliz ou infelizmente será levado pra toda uma vida, e ainda fazem parte do meu presente, que assim como aquele passado não muito distante, aborda uma solidão incompreendida, dolorosa e sem expectativas de ir embora tão logo.



E se por algum mínimo segundo você me encontrar através de um refrão, as lembranças serão bem vindas, como a vontade de esquecer logo tudo isso que ainda me fere.
terça-feira, 15 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

Só uma rotina...

- São 5 e meia da manhã. Ela se levanta quando ele está conseguindo finalmente pegar no sono. E madrugada foi cruel pra ambos. Sono perdido em meio aos pensamentos que castigam a alma dele, e sonhos ruins que assustam o sono dela.
O céu ainda turvo, pela janela, dá a sensação de calmaria e solidão que algumas vezes fazem sentido em sossegar o coração. Na TV dela as cores embaçadas ainda não trazem nenhum refúgio pros pensamentos imperceptíveis.
Ele sonha com ela, e tenta, ao menos no sonho fazer tudo o que não pôde, dizer tudo o que ficou guardado, quem sabe assim, ao menos nesse sonho ele seja feliz.
Ela sai de casa e pega um ônibus qualquer, mais um dia normal e frio, por algumas horas talvez ela esqueça dele e sorria com piadas bobas e situações engraçadas com os amigos.
Algumas horas depois ele acorda, quando o sonho reprisava a triste cena da realidade, hoje nem o sonho foi capaz de dar abrigo e o conforto que ele precisa.
Um copo de café quente e um cigarro e agora, na televisão dele, as imagens embaçadas não acalmam o sonho ruim.
Ele passa dia após dia tentando escrever canções que falem de um orgulho ferido, e uma falsa idéia de que agora, ele está bem... que agora nada mais o afeta e entristece. E as melodias continuam sem letras, ele sabe que isso não é verdade. Seu único ponto fraco tem sido esfaqueado sem piedade alguma por lembranças e culpas.
Ela volta pra casa e a rotina segue. Tenta sorrir com amigos e se distrair entre alguma coisa que tome sua atenção e alguma musica que a faça querer dançar.
Até que em uma hora do dia os pensamentos deles se cruzam, e por mais que os dois repudiem isso, sabem que um ainda pensa no outro. E a tal repúdia é pelo simples fato de por tudo a perder por motivos até hoje desconhecidos, por atitudes e palavras desferidas como punhaladas, e o orgulho ferido... ainda continua sangrando, mas não se rende. Não essa noite, quando antes de dormir, as preces deles são entoadas em murmúrios, banhadas de lágrimas e só pedem um pouco de paz pra alma calejada de dores.


Num meio ano, onde o acaso trouxe finalmente uma paixão e um amor real, o próprio acaso despedaçou toda e qualquer possibilidade de se encontrar de novo. E a cada dia... essa rotina continua. É uma reprise.

Mais uma história com final...

O que é certo quando se perde o próprio rumo?
Ao olhar pra trás, você se recorda que a um tempo atrás você tinha tudo o que precisava, que por um segundo, todo o mundo não importava mais... você tinha o que precisava.
Daí então você volta ao presente. Vê que perdeu o que te dava forças pra sorrir, vê que as possibilidades agora parecem tão longe das mãos. Percebe que tudo ficou mais cinza e sem vida.
A sensação de que nunca fizera menos que o máximo que pudesse pras coisas ficarem bem. E o que deu errado? Será que deveria ser feito mesmo tudo aquilo? A troco de quê você se empenha, mesmo que não receba quase nada em troca?
Dái então o amor se torna rancoroso e isso entristece teus dias, com lembranças deturpadas e vontades inconcebíveis. E em seguida, o orgulho de ambos se combatem e o rancor vira raiva ao perceber que o descaso e a indiferença do outro ainda te fere, mesmo que você insista em dizer que está bem, que esqueceu... você, e só você sabe que não.
Outras bocas e abraços, outras vozes e risadas... e desses milhares, nenhum preenche o vazio que ela te deixou. Ela não volta mais, e o vazio não vai cicatrizar. Ainda que ele se feche, a ferida vai doer e vai abrir de novo.
Por que o que só restou é conviver com a certeza de nada mais ser certo por aqui. Seguir o rumo fingindo a si mesmo que é só uma questão de seguir a vida como a uns meses atrás antes de tudo, como se nada do que houve tivesse mudado a sua vida pra sempre. Fingir que está bem até que se acredite... ou não.



Por que você aprendeu tudo o que podia pra amar como se sua vida dependesse disso.

Mas você não aprendeu a esquecer não é mesmo?