terça-feira, 24 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Não entenda mal...


... tem caminhos nessa vida, sinuosos e traiçoeiros, e estes, me impuseram uma mutação afim de resistir caminhar sobre eles.
Eu passei muito tempo correndo e me cansando nessa ida sem volta, eu não podia voltar atrás, entenda. Ao menos uma bifurcação que me desse a opção, que me distraísse da monotonia, ao menos um campo verdejante onde a brisa pudesse levar por instantes as minhas mágoas. Me fora privado.

Com o tempo eu percebi uma alternativa. Eu tentei voar. Talvez lá de cima, eu pudesse ver as coisas com mais clareza. Talvez acima das nuvens escuras, o calor do sol e a calmaria da brisa, me trouxessem um lampejo que me faria despertar à uma perspectiva nova.
Ledo engano...
A possibilidade de voar pra longe das tempestades, me fizeram almejar alçar vôo aos céus, pra cada vez mais longe. "Minhas asas" seriam tudo o que eu necessitaria pra viver em paz.
"Minhas asas" se partiram. Em rodopios espiralados, eu pude ver num relance cada momento da minha vida.
Um flash que incendiou nas memórias, as maiores vitórias, e as mais decepcionantes perdas.

O chão nunca fora tão bem-vindo outrora. Deixei me levar e constatei que jamais devia olhar pra trás, ou burlar o destino de continuar seguindo tal caminho. Me dei conta que enquanto estivera perdido em meu delírio de me afastar do chão. Eu vira que logo a frente meu caminho se expandia em algo que parecia com aquilo intensamente buscado por mim.

Pressa fora meu defeito, minhas asas jazem quebradas... meu caminho se perdeu mais uma vez.
domingo, 15 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Ok, vamos lá...

... enxerguemos por uma nova perspectiva os fatos [outra vez].

O fato sabido é que eu estou farto de hipocrisias e dissimulação. Hoje realmente eu sou o que restou, ou como quiser, o que não foi ignorado, destruído ou sentenciado a permanecer invisível.
Por mim tanto faz, tô pouco me fodendo pro fato de você me ver ou não, qualquer um... eu não ligo.

Opniões alheias hoje pra mim significam o mesmo que saber que o juros do preço do tomate subiram.
Hoje eu sou assim, se não gosta, faça da mesma forma como eu. Ignore e trate como se fosse um ninguém. Isso mesmo, da mesma forma como eu vejo você.
Se gosto do meu jeito ou algo do tipo, legal, bacana saber. Só não vacila. Passei por um treinamento intensivo de guardar rancor e sede de vingança.



Faça-me o bem, e eu te retribuirei.
Faça-me algum mal, e eu serei duas, até 3 vezes pior ;}

A propósito... foda-se esse monte de besteira que eu acabei de escrever e o que você achou disso ;}
domingo, 8 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Talvez um dia...

... nos encontraremos e nos estranharemos. A vida durante os meses se encarregou de mudar cada idéia antiga.
Talvez passemos um pelo outro, e nem nos daremos conta do ocorrido, ou talvez só seja uma desculpa pra fingir que isso não tenha acontecido.
Um dia talvez tudo isso seja uma consequência de atos impensados que ambos se quer fizeram questão de refletir sobre ela.


Mas ainda assim vale lembrar que futuro não aconteceu. A distância e o descaso não influenciam de maneira definitiva.
Nada é definitivo, é tudo relativo.
Mesmo que a idéia de ir embora por aquela porta sem olhar pra trás e se importar com nada lhe pareça agradável, tentadora, ainda há espaço pra reflexão das possíveis consequências.







E se nada disso ainda fizer sentido, eu ainda brindo. Sozinho num dia entediante, sentado numa cadeira escrevendo cartas que nunca chegaram às tuas mãos... ainda assim eu brindo, sorrio e relembro os momentos que me fizeram rir, chorar, e hoje rir por isso.

vai saber...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

Cansei...

... não existe mais possibilidade de levar as coisas dessa maneira.
Extrapolei qualquer limite de retardar os fatos que batem à porta.
Insandeci, confesso, mas recobrei os sentidos ao olhar pra trás, e ao redor, quando olhei pras verdades que sempre quis esconder de mim mesmo.

Pela última vez, prometo esse verso... e dessa vez, não será uma promessa quebrada. É uma jura pra mim mesmo, e minha jornada só depende dela.




Me perdi nesse caminho ao cruzar os teus passos. Mergulhei de cabeça sem me perguntar se a profundidade era segura, ainda assim me atirei. O turbilhão e as ondas me fizeram perder e esquecer quem eu fora outrora... mas por fim, retorno à praia pra recomeçar.
Vou embora, com a certeza de não mais olhar pra trás.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010 | By: SparrowLetters

É fácil perceber...


... na sutileza de cada atitude minha, que nelas eu imprimo livremente o meu maior desejo.
Talvez na minha intenção de mudança, eu consiga reaver aquilo eu almejo.

Eu creio no crescimento... não físico, mas da alma, da consciência... amadurecimento.
Eu creio que eu alcancei... eu mudei.




Joguei fora todo e qualquer vestígio de alguem que um dia eu fui, tento resgatar apenas as essências daquilo que me fazia uma pessoa agradável aos demais... mas isso nunca foi relevante não é?