sábado, 26 de fevereiro de 2011 | By: SparrowLetters

Sorte.


.Na concepção geral, você acredita que a sorte se personaliza pela onda de coisas boas e acontecimentos que te encaminham a um bem-estar duradouro.

Na minha opinião, sorte é bem mais profundo que isso.
Você se pergunta durante muitas noites, o porque as coisas vão de mal a pior algumas vezes, e você culpa a sorte por isso.
Mude a perspectiva!
Você já se perguntou se teus atos de alguma forma te levaram a esse desfecho?
Sorte pra mim é apenas um substantivo que o homem inventou na ânsia de nomear uma sucessão de eventos e atos que o levam à um patamar que o próprio considera satisfatório.
Sorte no jogo, azar no amor...

Mentira escrota!
Na concepção geral, meu revés para os dois são tão grandes quanto minhas decepções.
No jogo eu nunca saberei o porque... mas no segundo, é uma coisa que nunca depende apenas de um. Há interesses, vontades e desejos de dois envolvidos, e ainda assim, onde deveria haver uma união para o bem comum, ainda é levado como disputa, onde cada um quer apenas fazer prevalecer os seus interesses.

Na banalização desses sentimentos, eu prefiro abrir uma cerveja e perder quantos jogos eu puder à perder cada vez mais uma parte do meu bem-estar em pró de indivíduos que sempre visaram o seu próprio.


Nunca quisera ganhar tudo ou ser o melhor, apenas que algumas vezes o revés se mantivesse calado para dar espaço à felicidades momêntaneas
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 | By: SparrowLetters

Sei...

...que ainda serão perdidas, muitas noites, através de maus sonhos e medos individuais.
Sei que talvez, eu nunca possa te dizer o que realmente eu tenho preso na garganta por todo esse tempo, e ato contínuo, eu terei ainda muitas outras noites de sono perdido por ti.
A cada nova ilusão criada, enquanto envolto estou nos braços de Morfeu, a saudade de cada instante que, por hora reside em um passado ainda muito próximo, me faz derramar torrentes de tristezas. Quisera eu poder me agarrar a cada sonho, e de cada um deles, viver o máximo possível. Ou quem sabe talvez, viver deles pra sempre. Sonhos são mutáveis - ou pelo menos na maioria das vezes - e sendo assim, eu tentaria viver numa realidade onde a falta de alguém pudesse ser sanada com apenas um estalar de dedos, ou um pedido à estrela que desponta primeiro que todas as outras no céu vespertino.
Eu recriaria um mundo, à maneira que lhe fosse mais desejável, roubaria milhares de sóis e luas pra te ver sorrir. Faria dias de Sol estampado num céu límpido, frente às ondas do mar e eternizaria cada momento como esse na lembrança.
Na verdade eu já faço isso... mas são apenas sonhos, e quando se sonha com o coração quebrado... a parte mais dolorosa... é simplesmente acordar.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 | By: SparrowLetters

E nesses dias...

... em que o mundo se mostra sem cor alguma, a melancolia de certas músicas me arrebatam à momentos e atos que eu preferia esquecer.
Por tempos eu achava que sempre existiria aquela pessoa única, que um dia encontraríamos e descobriríamos que ela seria diferente de qualquer uma outra.
Mas todos somos humanos, e logo, suscetíveis aos erros.
E o que mais fere nossa alma, é que sempre acreditamos no conceito de que existe aquela pessoa diferente.
O daltonismo que me faz enxergar esse mundo de forma monocromática, foi concebido através dessas experiências que por fim calejam nosso espírito.
Envolto em confusões atormentadoras, só posso engolir seco, o nó na garganta que as decepções trazem repentinamente. Cada madrugada torna o sono algo obsoleto, quando os pensamentos perambulam desatentos ante meus olhos.
Eu juro que tentei esquecer certas coisas... mas eu nunca peço ajuda, prefiro guardar pra mim minhas mágoas e decepções a ser um tormento momentâneo na vida corrida e interessantemente ocupada de alguém.




"E se amanhã não for nada disso, caberá SÓ a mim esquecer... e eu vou sobreviver...
O que eu ganho... o que eu perco... ninguém precisa saber..."