terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 | By: SparrowLetters

E nesses dias...

... em que o mundo se mostra sem cor alguma, a melancolia de certas músicas me arrebatam à momentos e atos que eu preferia esquecer.
Por tempos eu achava que sempre existiria aquela pessoa única, que um dia encontraríamos e descobriríamos que ela seria diferente de qualquer uma outra.
Mas todos somos humanos, e logo, suscetíveis aos erros.
E o que mais fere nossa alma, é que sempre acreditamos no conceito de que existe aquela pessoa diferente.
O daltonismo que me faz enxergar esse mundo de forma monocromática, foi concebido através dessas experiências que por fim calejam nosso espírito.
Envolto em confusões atormentadoras, só posso engolir seco, o nó na garganta que as decepções trazem repentinamente. Cada madrugada torna o sono algo obsoleto, quando os pensamentos perambulam desatentos ante meus olhos.
Eu juro que tentei esquecer certas coisas... mas eu nunca peço ajuda, prefiro guardar pra mim minhas mágoas e decepções a ser um tormento momentâneo na vida corrida e interessantemente ocupada de alguém.




"E se amanhã não for nada disso, caberá SÓ a mim esquecer... e eu vou sobreviver...
O que eu ganho... o que eu perco... ninguém precisa saber..."

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