terça-feira, 15 de junho de 2010 | By: SparrowLetters

Mais uma história com final...

O que é certo quando se perde o próprio rumo?
Ao olhar pra trás, você se recorda que a um tempo atrás você tinha tudo o que precisava, que por um segundo, todo o mundo não importava mais... você tinha o que precisava.
Daí então você volta ao presente. Vê que perdeu o que te dava forças pra sorrir, vê que as possibilidades agora parecem tão longe das mãos. Percebe que tudo ficou mais cinza e sem vida.
A sensação de que nunca fizera menos que o máximo que pudesse pras coisas ficarem bem. E o que deu errado? Será que deveria ser feito mesmo tudo aquilo? A troco de quê você se empenha, mesmo que não receba quase nada em troca?
Dái então o amor se torna rancoroso e isso entristece teus dias, com lembranças deturpadas e vontades inconcebíveis. E em seguida, o orgulho de ambos se combatem e o rancor vira raiva ao perceber que o descaso e a indiferença do outro ainda te fere, mesmo que você insista em dizer que está bem, que esqueceu... você, e só você sabe que não.
Outras bocas e abraços, outras vozes e risadas... e desses milhares, nenhum preenche o vazio que ela te deixou. Ela não volta mais, e o vazio não vai cicatrizar. Ainda que ele se feche, a ferida vai doer e vai abrir de novo.
Por que o que só restou é conviver com a certeza de nada mais ser certo por aqui. Seguir o rumo fingindo a si mesmo que é só uma questão de seguir a vida como a uns meses atrás antes de tudo, como se nada do que houve tivesse mudado a sua vida pra sempre. Fingir que está bem até que se acredite... ou não.



Por que você aprendeu tudo o que podia pra amar como se sua vida dependesse disso.

Mas você não aprendeu a esquecer não é mesmo?

1 comentários:

Postar um comentário