quinta-feira, 17 de março de 2011 | By: SparrowLetters

Enquanto...

... você dorme sozinha essa noite, eu sento e espero os vestígios das primeiras luzes da manhã.
Entre cada tragada, o bloco de folhas em minhas mãos se enchem com rabiscos dos lampejos de versos que inundam minha mente.
Pilhas de folhas rasgadas e mais um tanto amassadas guardam as silenciosas anotações que possivelmente jamais alguém saberá.
Ainda espero encontrar, um dia, a resposta de todas essas palavras jogadas fora. Talvez eu apenas precise escrever, sem um porque concreto, apenas tenho de fazê-lo e esvaziar minha mente como quem abre o ralo de uma pia repleta de água... escoar esses ecos como se abrisse comportas de uma represa transbordando.

Então enquanto você dorme, eu tenho histórias pra contar ao vento. Histórias essas que você jamais ouvirá, nem você, nem ninguém. Ele guarda meus segredos, e por mais que ele os espalhe, nunca chegará aos teus ouvidos, como sempre...

Enquanto você dorme sozinha essa noite e como tantas outras, você jamais vai imaginar, que tais versos simplesmente guardam o desejo de que amanheça mais uma vez, e traga ao menos um relance do teu sorriso, trancado nos meu sonhos quando finalmente o sono me acolhe.





"Então eu começarei de novo....
Refarei cada passo... e assim começarei de novo."

1 comentários:

LAYS NOVAIS disse...

Vi seu blog na comunidade...

Muito bonito o texto
É seu?

Beijos querido.. estou seguindo

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