terça-feira, 29 de março de 2011 | By: SparrowLetters

Até que ponto...

... consentimos quem mudem nossa vida ao Deus-dará, sem ao menos ligar pro desfecho que seguirá?
Eu não sei mais como é voltar à cidade, e não ir correndo pra sua porta. Então acho que não volto mais.
Não encontrei nenhum verso que te cante sobre como encontrei um caminho novo e um novo amor.
Não encontrei nenhum verso que diga que esqueci o que agora é passado e sobre como agora a vida sorri pra mim... a vida nunca fora como nas músicas... a música imita a vida, e os versos contam sempre as mesmas histórias... um indivíduo estagnado no tempo, que ao menos tem noção de pra onde possa ir, então ele espera... simplesmente espera, como eu esperei. Como eu esperei na tua porta debaixo de chuva sem ninguém atender.
Como por vezes esperei o som agudo de uma chamada cessar e dar lugar a tua voz, mas ela não se propagou.
Como eu esperei interminantes noites o mero vislumbre de um sorriso teu em algum sonho repentino... e não veio...

Eu permanecerei aqui, até encontrar uma maneira de seguir... e evaporarei da tua atmosfera, porque eu morreria se te visse... morreria se não te visse novamente...

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