quarta-feira, 13 de julho de 2011 | By: SparrowLetters

Virtudes e Defeitos

Eu sei. Estou longe de ser o modelo perfeito dos teus pensamentos.

Meus confidentes têm sido um bloco de anotações, minha guitarra e meus versos desleixados.

Eles guardam meus temores, minhas felicidades, em sumo, eles guardam tudo o que me faz sentir vivo desde que você chegou.

Se as vezes meto os pés pelas mãos, se as vezes fico sem saber o que dizer ou como agir, não me leve a mal. Me assusta como você consegue parar as batidas em meu peito, e eu mal posso controlar isso. Na verdade, eu não quero.

Ainda com todos esses defeitos e mudanças repentinas de astral, sei que eu posso ser bom.

Não sei porque, não sei como, não sei o quanto.

Mas algo dentro de mim luta pra se destacar e se mostrar quando sinto você em meus braços.

Quando sinto teu corpo colado ao meu.

Algo que eu tranquei dentro de mim há muito tempo, e que relutei dia após dia em manter em segredo.

Hoje ele se rebela.

A pedra de gelo que outrora eu trazia batendo em meu peito se desfez no calor dos teus lábios.

Penso que as engrenagens estão voltando a funcionar.

Penso que a chance de um recomeço está a poucos centímetros das minhas mãos, e quando eu agarrar, nada nesse mundo vai me fazer desistir.

Porque eu apagaria o brilho da Lua e das estrelas do céu, só pra ter apenas o teu sorriso iluminando as minhas noites.

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