domingo, 17 de abril de 2011 | By: SparrowLetters

Quanto mais eu penso...

... mais eu me confundo e me perco em meus devaneios.
Hoje eu sei o quão difícil é tentar entender tudo o que se passa - principalmente dentro de mim.
Demorei tanto tempo me deixando levar pelas deduções e verdades que eu mesmo criei, que quando fora revelado, a confusão em minha cabeça virou minha tormenta, meu carma.
Da forma que eu vejo, eu - e unicamente eu - fora o próprio arquiteto da minha sentença. Juro que daria tudo para voltar no tempo e apenas dizer... isso... simplesmente dizer.
Nunca na minha vida eu fiquei tão cego de raiva de mim mesmo, por deixar de fazer algo tão banal, tão simples. Pelo menos pra mim isso mudaria tudo.
Me restou apenas me desprender, deixar que a vida siga seu fluxo, e observar inerte, esperando pra ver onde esse rio vai desaguar.
Eu não quero que se incomode, de verdade... tampouco quero ser um incômodo.
Jurei a mim mesmo que, na próxima vez em que conseguir me agarrar, segurarei com todas as forças, até que eu sangre se for preciso, mas não soltarei.
Restou apenas te observar através de um vidro, do qual, não vai importar o quanto eu grite e esmurre, você nunca entenderá o que vou dizer de verdade.
Na verdade entre meus tropeços, eu acabei por me perder de novo, e impossibilitado, não existe opção alguma de te alcançar novamente, não da maneira que eu esperava.
Não pra mim... Não agora...





"Eu penso que aquele, fora o momento mais marcante da minha vida. Enfim, tudo nessa vinda é findável. Sobrou apenas esperar a próxima história desse livro onde cada capítulo tem se mostrado com o desfecho igual ao anterior. Onde cada história tem um meio feliz, e o final se perde em meio aos ventos."

2 comentários:

Anônimo disse...

cara, que lindo... adoro ler o que você escreve, sempre me identifico! te amo..

Cássio disse...

revolts brother?

Postar um comentário